|        Em Pelotas, rica em artesanato, se destacam as peças  em couro, peles, lã e chifre, além dos utensilios da tradição campeira gaúcha.  Nas feiras de artesanato, pode-se acompanhar o ofício dos artesãos que  confeccionam
 peças
e objetos de decoração e utensílios para casa nos mais  diversos materiais.
      As raízes da produção artesanal estão  ligadas ao período da ocupação do território pelos portugueses com a  contribuição de indígenas nas instalações das fazendas e de africanos nas charqueadas.  Os principais materiais dos primeiros tempos são couro, peles, lã, chifre,  madeira e barro.
 As raízes da produção artesanal estão  ligadas ao período da ocupação do território pelos portugueses com a  contribuição de indígenas nas instalações das fazendas e de africanos nas charqueadas.  Os principais materiais dos primeiros tempos são couro, peles, lã, chifre,  madeira e barro.
 Porém, outros tipos de artesanato  também merecem destaque desenvolvidos posteriormente com influências de  atividades de profissionais europeus especializados no conhecimento das  ferramentas, aqui desembarcados no século XIX e de novas etnias coloniais.  Novos materiais e técnicas foram incorporados em tecidos, porcelana e  sintéticos.
 O encontro destes artífices com a  matéria prima local desenvolveram a experimentação cotidiana no fazer a mão, um  a um, comunicando humanidade a cada um dos seus produtos. Destaque especial  para os doces artesanais de Pelotas que mereceram um capítulo em separado neste  site.
 Artesanato é uma  atividade predominantemente manual que exige criatividade e habilidade pessoal.  Para produzir sua arte, o artesão poderá utilizar ferramentas manuais na  execução do serviço. O artesão toma de seus ancestrais o conhecimento  tradicional e o soma à sua própria destreza e experiência técnica, realizando  peças nas quais funde utilidade e beleza. É o portador do saber cultural e o  dono dos meios de produção e do fruto de seu trabalho.
 
 
 
  
 
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